Alguém, alguma vez leu algo e sentiu que "eu deveria ter escrito isso"? Pois é, este poema é um destes casos:
Não vês o reflexo
Só a sombra.
Recolhes os estilhaços
Da tua alma em pedaços,
Numa sinestesia sem nexo
Que te assombra.
Sim já estás
Onde crês que não chegas.
Chamam-te, mas não vais,
Julga-te a mais
E o amor que teu olhar faz
Não o vê porque o negas.
Trazes em ti a lonjura
Mesmo se estás aqui.
Só vês a noite escura
Onde vejo a madrugada
E onde só vês o nada
Vejo-te eu, a ti.
Pô.. eu me "amarrei" nesse poema...
Um aprendiz...
- Diogo Cabrera
- Porto alegre, RS, Brazil
- Bem, me descrevam como queiram.. até porque, por mais belas ou pejorativas que sejam, palavras, são apenas palavras! Minha narrativa é cansativa, minha dissertação carece de argumentos contuntendes e a minha rima é medíocre, mas fazer o que, eu gosto!
segunda-feira, 27 de julho de 2009
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